Notícias da Semana!
- Liga de Comércio Internacional PUC-Rio
- 17 de set. de 2023
- 2 min de leitura
Rio de Janeiro, 16 de Setembro de 2023

Por: Bernardo Queiroz; Joaquim Pedro e Lecticia Duarte Arte por: Geovana Maira e Laura Rezende Edição Final por: Beatriz Waehneldt da Silva
Superávit Comercial do Brasil bate recorde até o mês de Agosto

O Brasil obteve em 2023 o maior superávit comercial da série histórica até o mês de agosto. Nos 8 primeiros meses do ano, o valor das exportações superou as importações em US$63 bilhões de dólares (aproximadamente R$315 bilhões).
Entre os principais motivos para o crescimento, no lado das exportações estão a safra recorde de soja e o crescimento das exportações de minério impulsionado pelo estímulo ao mercado imobiliário na China.
Do lado das importações, produtos que tiveram alta por causa da guerra da Ucrânia, como o petróleo e os fertilizantes, voltaram a ter os seus preços reduzidos em 2023.
Dólar perde força no comércio internacional de Petróleo

Segundo um relatório recente do fundo de investimento americano J.P. Morgan, a importância do Dólar americano na comercialização do petróleo pode diminuir em breve.
A principal razão analisada pelo fundo se dá a quantidade crescente de negociações feitas em moedas paralelas ao dólar, como é o caso do iuan chinês.
A China, principal compradora de energia mundial, vem usando majoritariamente sua moeda para o comércio da commodity com a Rússia.
Além disso, a Rússia, sujeita a restrições internacionais, vem utilizando moedas de países locais, “amigos” de Moscou, para a venda do produto.
Apesar disso, é válido ressaltar que a moeda americana ainda é dominante neste mercado, representando mais de 40% no sistema de pagamentos Swift, muito superior tanto ao euro (aproximadamente 25%) quanto ao iuan (aproximadamente 3%).
Os analistas do banco acreditam que ocorrerá apenas uma “desdolarização parcial” onde a moeda chinesa ganhará maior protagonismo entre os parceiros comerciais do país.
China avança e ocupa espaços do Brasil nas vendas de veículos na América do SuL

A indústria automobilística brasileira vem perdendo boa parte de sua participação nos mercados da América do Sul, especialmente no Chile e na Colômbia, que são dois dos maiores importadores de automóveis brasileiros, tendo a China como principal concorrente que ano passado desbancou o Brasil, assumindo a dianteira entre os exportadores de veículos, com 21,2% de participação, enquanto o Brasil possui 19,41%.
Se fala muito sobre a presença chinesa no Brasil, tendo a Anfavea defendendo a volta do Imposto de Importação, tendo o presidente da associação elogiando as marcas que planejam se instalar no país como fabricantes, mas ressalta a necessidade da volta do imposto de 35% para modelos elétricos e híbridos, que possui a China como principal país de origem, com 30 mil unidades exportados para o Brasil apenas este ano.
Comentários