Notícias da semana!
- Liga de Comércio Internacional PUC-Rio
- 25 de set. de 2023
- 2 min de leitura

21 de Setembro de 2023
Texto por: Joaquim Pedro Carvalho Chavez, Bernardo Queiroz e Letícia Duarte
Arte por: Bruna Ferreira e João Paulo Lattanze Fernandes
Edição Final por: Beatriz Waehneldt da Silva
Fragmentação no comércio internacional preocupa OMC

Na última terça-feira (12), a diretora-geral da Organização Internacional do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, lançou o “Relatório do Comércio Mundial 2023”. No prefácio deste relatório, Ngozi comenta um pouco sobre a ordem econômica mundial pós-45, onde argumenta que a interdependência e liberalismo econômico diminuíram os níveis de pobreza e possibilitaram padrões de vida ainda mais altos. No entanto, ela alega que, atualmente, essa visão está sob ameaça.

Com as implicações causadas pela guerra Rússia-Ucrânia, como a crise do preço de energia no leste europeu, diversos países passaram a adotar posturas mais nacionalistas. Potências como Estados Unidos estão evitando fazer trocas comerciais com países de fora de seus blocos e estão optando por produzir, desde indústria têxtil até chips, tanto nacionalmente quanto em países aliados vizinhos, como o México, o “Friendshoring”.

No relatório, o economista chefe da OMC, Ralph Ossa, diz necessário que se abrace a ideia de uma “re-globalização”, uma vez que seria uma poderosa ferramenta para melhorar padrões de vida e tirar pessoas da pobreza. O relatório confirma que as tensões geopolíticas estão começando a afetar os fluxos de comércio, e que, no entanto, uma “desglobalização” ainda não é reforçada pelos dados, uma vez que trata-se de um recuo de apenas 4 a 6% no crescimento dos fluxos comerciais das trocas de bens.
Brasil tenta apressar acordo de livre comércio com a Europa

O presidente Lula aproveitou a cúpula do G20 para apressar líderes europeus na conclusão do acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia. O presidente do Brasil ameaçou interromper as negociações caso elas não sejam concluídas em breve. As negociações começaram em 2000, porém diversos fatores contribuíram para que elas não fossem finalizadas até hoje.

O objetivo, para o Brasil, é aumentar as exportações para a Europa. Apesar da maioria dos países apoiarem o tratado, ele só entrará em vigor caso consiga a aprovação em unanimidade. Nesse momento, a principal divergência vem dos governos de Brasil e França em relação às preocupações ambientais que giram em torno do acordo.
CNC Participa do Lançamento de Iniciativa para Estimular Cultura Exportadora no Brasil

José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), participou do lançamento da Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), dia 4 de setembro, em Brasília, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) possuindo a presença do vice - presidente da República e titular da pasta, Geraldo Alckmin.

Esta política foi instituída pelo Decreto n° 11.593, que também foi instituída pelo Decreto n° 11.593, que também foi responsável por criar o Comitê Nacional para a Promoção da Cultura Exportadora, com a CNC fazendo parte, assim buscando aprimorar as políticas públicas do setor, desenvolvendo e fortalecendo ações para maior inserção de empresas no comércio exterior brasileiro. Além disso, o Presidente da CNC, também destacou a importância de que o setor privado e o governo atuem juntos para que se tenha um desenvolvimento favorável das ações do comitê, ainda para que, cada vez mais, as empresas consigam se internacionalizar.
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