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Artigo - A Crescente Influência das Mudanças Climáticas no Comércio Internacional

Por: Maria Clara Villanueva da Rocha Fernandes

Fonte: Quirius


Resumo:

As mudanças climáticas têm se tornado um dos maiores desafios globais enfrentados pelo século XXI, afetando não somente o meio ambiente, mas também a dinâmica econômica e social entre os países. Fenômenos como secas, ondas de calor, tempestades e enchentes estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos, impactando diretamente o comércio internacional. Esses eventos climáticos extremos influenciam as cadeias globais de suprimentos, causando danos significativos à infraestrutura de transporte e logística necessária para o comércio de bens. Diante desse contexto, o comércio internacional enfrenta a necessidade de se adaptar a uma nova realidade, onde a resiliência e a sustentabilidade se tornam cruciais para manter a continuidade das operações.


1.Introdução

As mudanças climáticas têm se tornado um dos maiores desafios globais enfrentados pelo século XXI, afetando não somente o meio ambiente, mas também a dinâmica econômica e social entre os países. Fenômenos como secas, ondas de calor, tempestades e enchentes estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos, impactando diretamente o comércio internacional. Esses eventos climáticos extremos influenciam as cadeias globais de suprimentos, causando danos significativos à infraestrutura de transporte e logística necessária para o comércio de bens. Diante desse contexto, o comércio internacional enfrenta a necessidade de se adaptar a uma nova realidade, onde a resiliência e a sustentabilidade se tornam cruciais para manter a continuidade das operações.

O presente artigo tem como objetivo explorar os principais efeitos das mudanças climáticas sobre o comércio internacional, identificando os desafios enfrentados por diversos setores e as adaptações necessárias para que as cadeias globais de suprimentos se tornem mais resilientes e sustentáveis. Primeiramente, analisam-se os impactos diretos, como a disrupção das cadeias de suprimentos e a vulnerabilidade de setores específicos. Em seguida, abordam-se as medidas sustentáveis e políticas comerciais verdes, incluindo regulamentações e práticas que vêm ganhando relevância no mercado internacional. Por fim, apresenta-se soluções e recomendações para que empresas e nações possam responder aos desafios climáticos de forma inovadora e sustentável, garantindo a continuidade e competitividade do comércio global.


2.Principais Impactos das Mudanças Climáticas no Comércio Internacional

A crescente frequência, intensificação e expansão geográfica de eventos climáticos extremos, aliada a impactos de longo prazo, como o aumento do nível do mar, têm afetado diretamente o comércio internacional. Fenômenos como tempestades, inundações e secas, por exemplo, tem consequências diretas sobre a infraestrutura e logística de transporte, essenciais para a operação das rotas comerciais internacionais. Tempestades e enchentes danificam estradas, ferrovias, portos e aeroportos, ​​interrompendo o fluxo de mercadorias e provocando atrasos e custos adicionais para o comércio entre países.

Um exemplo relevante é o setor de transporte marítimo, responsável por mais de 80% de todo o comércio global de mercadorias (Atlantic Council, 2024). O aumento do nível do mar e as mudanças nos padrões de precipitação ameaçam a operação de portos e a navegabilidade de rotas comerciais, como o Canal do Panamá, que representa 6% do comércio marítimo global (BBC News Brasil, 2020). Com a diminuição dos níveis de água devido a secas recentes, o canal teve seu tráfego diário de embarcações reduzido em até 50% (Atlantic Council, 2024). Em resposta, muitos navios optaram por rotas alternativas, como o contorno do Cabo da Boa Esperança, aumentando o tempo de viagem, atrasando entregas e elevando custos operacionais.

Além dos impactos causados na infraestrutura de transporte, setores específicos da economia, como a agricultura e manufatura, são especialmente vulneráveis às mudanças climáticas. Na agricultura, as variações de temperatura, que provocam ondas de calor e a degradação do solo, aliadas a alterações nos níveis de precipitação, que geram secas, afetam diretamente a produção agrícola e a oferta de alimentos, contribuindo para o aumento de preços. Um exemplo claro dessa situação é a recente alta no preço do azeite, cuja produção tem sido amplamente afetada por condições climáticas adversas, como secas severas em regiões produtoras como a Espanha, o que resultou em uma diminuição da produção. Por consequência, levando a uma elevação dos preços do produto no mercado global.

O setor manufatureiro também sofre impactos severos. Além das interrupções nas cadeias de suprimento causadas por dificuldades no transporte e pela escassez de insumos agrícolas, o aumento das temperaturas prejudica a produtividade dos trabalhadores, que ficam mais suscetíveis à exaustão térmica, e dos equipamentos, elevando os custos operacionais, de modo a reduzir a competitividade. Adicionalmente, as altas temperaturas intensificam o uso de sistemas de refrigeração em instalações de armazenamento, intensificando o uso de energia e, assim, encarecendo ainda mais a operação.

Diante disso, as recentes tempestades que ocorreram na Espanha e no Rio Grande do Sul ilustram os impactos que eventos climáticos extremos trazem para o comércio internacional. Na Espanha, as regiões de Andaluzia e Valência foram atingidas por uma grande tempestade torrencial em outubro de 2024, causada pelo fenômeno DANA (Depressão Isolada de Altos Níveis). Essa tempestade, considerada uma das piores em décadas no país europeu, resultou em chuvas recordes e grandes enchentes, que causaram danos extensos a propriedades, estradas, e ferrovias, afetando significativamente a infraestrutura e logística de transporte da região. 

No caso brasileiro, fortes chuvas atingiram o Rio Grande do Sul, um dos principais estados exportadores do país, no final de abril e início de maio de 2024. Essas precipitações intensas foram resultado do fenômeno El Niño, agravado pelas mudanças climáticas e responsável por intensificar chuvas no Estado. Como consequência, enchentes severas comprometeram lavouras, destruíram máquinas e equipamentos, bem como interromperam rotas de transporte de insumos e produtos, com o bloqueio de estradas e destruição de pontes, comprometendo a capacidade produtiva e exportadora do Estado.

Dessa forma, essas duas situações demonstram como eventos climáticos extremos podem danificar a infraestrutura e logística de transporte essenciais para o comércio de bens, comprometendo a cadeia de suprimentos global. Isso ressalta a necessidade urgente de estratégias de adaptação e resiliência no comércio internacional para enfrentar as incertezas futuras. A disrupção nas cadeias de suprimentos e os desafios para setores específicos ressaltam a importância de políticas sustentáveis e medidas adaptativas que mitiguem os efeitos das mudanças climáticas.


3.Medidas Sustentáveis e Políticas Comerciais Verdes

Diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o comércio internacional precisa adotar medidas que não apenas protejam o meio ambiente, mas também assegurem a competitividade das empresas. Regulamentações e acordos comerciais vêm se destacando como elementos-chave para incentivar práticas mais sustentáveis e estabelecer uma estrutura para o comércio verde. 

A preocupação com as mudanças climáticas entrou na agenda internacional com a Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, que reuniu 113 países para discutir o desenvolvimento e o meio ambiente. Ela foi a primeira Conferência das Nações Unidas sobre a temática, e marcou o início se um diálogo global sobre a relação entre crescimento econômico e proteção ambiental, estabelecendo bases para futuros encontros.

Apesar de a Conferência de Estocolmo ter introduzido o debate sobre mudanças climáticas no sistema internacional, o que representou um marco nessas discussões foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como ECO-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992. Reunindo um consenso internacional sobre o problema das mudanças climáticas, a conferência estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável e lançou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), que serviu de base para o Protocolo de Kyoto, o primeiro tratado internacional destinado a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Assinado em 1998 e em vigor no ano de 2005, o protocolo estabeleceu as bases para futuros acordos internacionais sobre as mudanças climáticas e foi considerado pioneiro por comprometer países industrializados a reduzirem emissões. Apesar de o tratado comprometer um grande número de países industrializados a reduzir suas emissões em 5,2%, em média, até 2012, ele não foi capaz de solucionar o aumento do aquecimento global a longo prazo (Portal G1, 2020). Isso se deve ao documento se aplicar somente a países responsáveis por um quarto das emissões globais, o que não seria suficiente para lidar com o problema. Além disso, a saída dos Estados Unidos - país responsável por grande parte das emissões históricas de CO2 - do tratado e a falta de comprometimento com as metas climáticas do acordo, por parte de países como China e Índia, que se desenvolveram rapidamente nos anos seguintes - consequentemente aumentando suas emissões - também foram alguns dos fatores que contribuíram para o fracasso do tratado. 

Nesse contexto, foi criado, em 2015, o Acordo de Paris, que entrou em vigor em 2016, substituindo o Protocolo de Kyoto. Seu principal objetivo é adotar medidas de redução da emissão dos gases do efeito estufa, tendo como meta manter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 2 ºC, com esforços para mantê-la em 1,5°C. A União Europeia e 193 outros países, como o Brasil, aderiram ao Acordo, totalizando mais de 90% das emissões de gases (CNN, 2022). Diferentemente do Protocolo de Kyoto, o acordo compromete tanto nações desenvolvidas, quanto em desenvolvimento, através das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Esse modelo permite que cada país estabeleça metas específicas de redução de emissões, alinhadas às suas condições particulares, promovendo uma abordagem mais flexível e realista. Além das metas de emissões, o Acordo de Paris também prevê suporte financeiro e tecnológico para ajudar países vulneráveis a desenvolver infraestrutura e políticas resilientes, fortalecendo o comércio e a economia global frente aos efeitos das mudanças climáticas. Com revisões periódicas, o acordo mantém os países alinhados com metas atualizadas e com uma transição gradual para práticas mais sustentáveis.

Esses marcos históricos, como o Protocolo de Kyoto e o Acordo de Paris, vão além da proteção ambiental e impactam diretamente o comércio internacional ao estimular a implementação de práticas sustentáveis nas operações comerciais e industriais. Ao estabelecer metas claras para a redução das emissões de gases do efeito estufa, esses acordos incentivam empresas e países a investir em tecnologias e métodos de produção mais limpos, criando uma vantagem competitiva para aqueles que se comprometem com a sustentabilidade.

Nesse sentido, o Pacto Global da ONU, criado em 2000 e com mais de 1.900 signatários em 162 países, se destaca como uma iniciativa que promove a responsabilidade ambiental corporativa. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Pacto incentiva empresas a adotar práticas responsáveis que incluam ações contra as mudanças climáticas. Essas diretrizes não apenas promovem a responsabilidade ambiental, mas também oferecem às empresas oportunidades de se destacarem em um mercado cada vez mais exigente em relação a critérios sustentáveis. 

Nesse contexto, as empresas que integram práticas verdes, como a economia circular, e critérios ESG (Ambiental, Social e Governança) em suas operações se destacam no comércio internacional. A economia circular, que transforma resíduos em recursos e promove a reutilização e reciclagem, exemplifica como práticas sustentáveis podem reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência. Ao adotar modelos de negócios circulares, as empresas minimizam seu impacto ambiental e se alinham com regulamentações que incentivam a sustentabilidade. Além disso, a integração de critérios ESG nas operações comerciais permite que as empresas aumentem sua transparência, melhorem a governança e construam relações mais sólidas com stakeholders. Isso, por sua vez, pode resultar em acesso a financiamentos mais favoráveis, parcerias estratégicas e uma base de clientes mais leal, que valoriza a responsabilidade social e ambiental. A crescente demanda por produtos e serviços sustentáveis, impulsionada por consumidores e investidores cada vez mais conscientes, reforça o papel dos critérios ESG como diferencial competitivo essencial para o crescimento sustentável e lucrativo.

Portanto, as políticas comerciais verdes e os marcos históricos, como o Acordo de Paris, criaram um novo paradigma para o comércio global, onde práticas sustentáveis não só são fundamentais para a competitividade, mas também para garantir um crescimento econômico responsável e duradouro. Desse modo, empresas que adotam essas práticas estão melhor posicionadas para prosperar em um cenário internacional cada vez mais voltado à sustentabilidade.

4. Soluções e Recomendações

À medida que as mudanças climáticas impõem novos desafios ao comércio internacional, torna-se essencial implementar estratégias que garantam a continuidade das operações e reduzam os impactos ambientais, como o desenvolvimento de cadeias de suprimentos resilientes e a adoção de inovações sustentáveis. 

Nesse sentido, para enfrentar a imprevisibilidade climática, é imprescindível que empresas desenvolvam cadeias de suprimentos resilientes, capazes de lidar com os eventos extremos e manter a continuidade das operações. A resiliência envolve a capacidade de prever, responder e se recuperar de disrupções de maneira rápida e eficiente, mantendo a competitividade dos negócios. Neste contexto, empresas estão adotando práticas como o mapeamento de risco, que identifica possíveis vulnerabilidades ao longo da cadeia e permite o desenvolvimento de planos de contingência para reduzir o impacto de eventos climáticos inesperados. 

Além disso, a diversificação de fornecedores e parceiros de produção surge como uma estratégia essencial para garantir a resiliência das cadeias frente aos riscos climáticos que impactam as operações globais. Tradicionalmente, a gestão da cadeia de suprimentos buscava simplificar redes e reduzir custos operacionais. Contudo, com o aumento de disrupções causadas por eventos climáticos, como secas, inundações e furacões, tornou-se indispensável expandir e diversificar a rede de fornecedores, para, assim, reduzir a dependência de regiões vulneráveis a impactos ambientais intensos e garantir a continuidade das operações em um cenário de crescente incerteza climática. 

Similarmente, a inovação sustentável também é uma importante estratégia para responder aos desafios climáticos. A transformação digital e o uso de tecnologias avançadas são fundamentais para monitorar e reduzir o impacto ambiental das operações. Ferramentas como inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Blockchain promovem transparência, eficiência e rastreamento ao longo da cadeia de suprimentos, ajudando a identificar oportunidades para otimizar recursos e minimizar desperdícios. O Blockchain, por exemplo, permite o rastreamento de produtos, assegurando a verificabilidade das práticas sustentáveis e ajudando empresas a lidarem com os impactos das mudanças climáticas, enquanto a IA e a IoT permitem o monitoramento em tempo real das operações, assegurando uma resposta rápida a condições climáticas adversas, assegurando continuidade e flexibilidade nas operações. Ademais, a inovação sustentável no comércio internacional inclui a adoção de tecnologias de baixo carbono, como fontes de energia renovável e sistemas de produção que utilizam eletrificação e energias alternativas. Ao investir em fontes limpas, empresas não apenas reduzem suas emissões de gases do efeito estufa, como também se tornam mais competitivas em um cenário onde o mercado global prioriza práticas sustentáveis. 

Dessa forma, ao integrar essas estratégias, as operações comerciais conseguem lidar com as adversidades provocadas pelas mudanças climáticas, não apenas se tornando mais eficientes, mas também se alinhando com as expectativas globais de um futuro mais sustentável, promovendo um comércio mais responsável e sustentável. 

5. Conclusão

Portanto, fica claro que as mudanças climáticas representam um desafio complexo e urgente ao comércio internacional, demandando uma adaptação contínua e significativa. A implementação de cadeias de suprimentos resilientes, práticas e políticas comerciais verdes, inovação sustentável assim como a adoção de parâmetros ESG pelas empresas são essenciais para enfrentar os impactos das mudanças climáticas e manter a competitividade global. À medida que as demandas por práticas sustentáveis aumentam, empresas e nações que lideram a adaptação às questões climáticas estarão melhor posicionadas para evoluírem em um mercado cada vez mais orientado pela sustentabilidade. Assim, o comércio internacional poderá continuar, apesar das adversidades provocadas pelas mudanças climáticas, e também desempenhar um papel fundamental na construção de uma economia global resiliente e sustentável. 

 

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