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Como o apoio chinês viabiliza a integração da África no Comércio Internacional?

Por: Isaque Augusto Couto Santos de Oliveira


Fonte: Brasil de Fato
Fonte: Brasil de Fato

Resumo

Diante de constante exploração, o continente africano continua enfrentando desafios para atingir sua total independência diante do cenário mundial, haja vista a sub participação indireta da África no Comércio Internacional entre os séculos XV e XX. Nesse sentido, a atual política de integração econômica da China, pautada na Nova Rota da Seda, tem figurado como importante fator de integração dos países da África e são numeradas diferentes hipóteses quanto à sua veracidade e intencionalidade. Esse artigo visa a analisar, portanto, sob a metodologia da análise crítica, a história das relações entre esses dois mundos, e como o apoio chinês viabiliza a integração da África no comércio internacional.

 

Introdução

            Durante grande parte de sua história, a China foi explorada e subjugada aos interesses de potências estrangeiras, as quais impuseram medidas exploratórias sobre seus recursos e evidenciaram sua fragilidade no Sistema Internacional. Nesse sentido, cabe frisar as duas Guerras do Ópio e a Primeira Guerra Sino-Japonesa como eventos que enfatizaram a derrocada do país diante dos interesses externos. Porém, apesar disso, o Estado renasceu e passou a protagonizar, como potência econômica indispensável para o comércio internacional no século XXI, o chamado “Século da China”.

 

            Não obstante, a história do continente africano é permeada de interferências externas que, desde a ascensão romana no norte da África até o fim do imperialismo na historiografia recente, o definiram como ator coadjuvante no comércio internacional. Sob essa ótica, é válido memorar os processos de escravidão, que foram amplificados no Comércio Triangular, e o forte processo de exploração de suas riquezas, como observado no Congo Belga, em Ruanda e na África do Sul. Com isso, o continente ficou à mercê dos interesses externos, o que cooptou sua independência, bem como sua participação efetiva e voluntária do comércio mundial.

 

             Tendo isso em vista, o cenário do renascimento africano, figurado nas independências das ex-colônias europeias, abriu precedentes para a esperança de um horizonte livre das amarras metropolitanas. Entretanto, a independência política não significou a liberdade econômica, sendo nesse ponto em que a ajuda chinesa atuou como forte impulso da integração desses países no Comércio Internacional. Através de seus investimentos em infraestrutura, a China permite que esses Estados tenham poder de barganha e voz nas dinâmicas comerciais que envolvem o globo, tornando-os não somente membros, mas players importantes para o desenvolvimento das cadeias globais de valor no ramo das commodities. Essa benéfica relação abre precedentes para o desenvolvimento socioeconômico dessas nações e possibilita sua efetiva participação no Comércio Internacional.

 

O Dragão Chinês

            As relações entre China e África se iniciaram por volta do século XV, com algumas navegações patrocinadas pela nobreza local, mas que não surtiram muitos efeitos, uma vez que haviam sido negligenciadas nos anos seguintes pela política autocentrada do Reino do Meio. Entretanto, elas retornaram a ganhar relevância com a modernização da economia chinesa, que impulsionou o comércio entre as nações africanas e o gigante asiático. Antes de avaliar essa relação, cabe ressaltar que a China, assim como a África, sempre esteve relacionada com o Comércio Internacional durante seus cinco mil anos de história. Esse fato se torna evidente ao analisar a abrangência da Rota da Seda, que era um vínculo transcontinental entre diversos impérios, como o romano, o chinês e o chicano (localizado nas regiões atuais da Índia, Paquistão e Afeganistão). Através desse grande corredor, os comerciantes carregavam seda, especiarias, cavalos, azeite e outras mercadorias de valor.

 

            Porém, com as constantes ascensões e quedas de dinastias, a China teve sua participação fortemente impactada, em vista de governos que fechavam as fronteiras para o comércio com o Ocidente. Nesse sentido, a nova integração econômica só viria a acontecer por vias forçadas em 1840, período em que a porcelana, a seda, o chá e o ópio figuravam como bens extremamente preciosos para a China e  almejados pelas potências da época, fato que amplificou as disputas internacionais pelo mercado chinês. Nesse ínterim, ocorreu a Primeira Guerra do Ópio entre os chineses e ingleses, na qual os interesses do Imperador colidiram com o pragmatismo comercial do Reino Unido, na medida em que exigia continuar com a comercialização do ópio dentro do mercado chinês, mesmo com a proibição da mercadoria internamente. Assim, as nações entraram em guerra, o que resultou na derrota dos asiáticos e a sua abertura forçada aos produtos ingleses, sendo um deles os tecidos industrializados que “quebraram” os artesãos de seda da China. Além disso, o país seria derrotado, no ano de 1895, na Primeira Guerra Sino-Japonesa, resultando em pesadas indenizações, a concessão de territórios ricos em recursos minerais e o livre acesso de empresas estrangeiras no país, o que era impedido desde 1860. Dessa forma, o mercado chinês foi sendo involuntariamente aberto para as potências da época.

 

            Anos mais tarde, em 1949, a ascensão do Partido Comunista Chinês (PCC) foi outro fator que impactou o comércio do país, uma vez que tal fato foi visto pela comunidade internacional - pautada no viés capitalista - como um perigo aos seus interesses. Diante disso, países como Estados Unidos e Reino Unido deixaram de comercializar com os chineses a fim de isolá-los do comércio internacional. No entanto, a inteligência chinesa buscou apoio no vizinho do norte, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que forneceu projetos de instalações de fábricas inteiras e maquinários, enquanto importava alimentos, matéria-prima e alguns bens manufaturados da China. Essa mudança de eixo comercial impactou significativamente a economia chinesa, cujo PIB aumentou de US$350 milhões para US$3 bilhões entre os anos de 1950 e 1960, tendo como seu principal parceiro a URSS - com quem compartilhava 70% do seu fluxo comercial. Todavia, distensões diplomáticas com a URSS e a Revolução Cultural diminuíram a participação da China no comércio regional, fato que só foi superado após sua restauração em 1969. Nesse momento, o comércio chinês já alcançava patamares de US$4,5 bilhões, com ênfase na exportação de matérias-primas como ferro e carvão, além de manufaturados e aço.

 

            Posteriormente, a ascensão de Deng Xiaoping em 1970 foi demasiadamente importante para o reconhecimento externo do país como um ponto atrativo de investimentos estrangeiros. Durante seu governo, a China adotou o chamado going global, política que visava a modernização econômica através da abertura ao capitalismo, além de incentivar a internacionalização de empresas, ampliar a influência chinesa no mundo e alcançar mais recursos para sua indústria nascente. Assim, no contexto da Guerra Fria, o governo passou a priorizar as relações com o exterior, haja vista a aproximação promovida por Mao Tsé Tung com os países africanos, como o Egito em 1965.

 

            Ao dar seguimento a essa política, Deng abriu a economia chinesa para o mundo. A ênfase foi com o capital americano, mas também se alinhou com vários países africanos que lutavam por suas independências ou já eram independentes. Para tanto, o governo passou a financiar projetos econômicos nesses países em troca de certas quantias de recursos, o que viabilizou a ascensão chinesa no comércio internacional e o crescimento da participação do PIB chinês no PIB mundial, que era de 5,9% em 1980 e passou para 16,6% em 2020.

 

            Desde então, a China ascendeu na economia mundial como um forte eixo comercial, ameaçando os mercados europeus e americanos, mas visando uma política de sobrevivência conjunta e gerida com os demais atores do sistema. No cenário atual, o país opera sobretudo na ampliação da Nova Rota da Seda, buscando integrar diversas áreas, sejam elas marítimas ou terrestres, de interesse para os chineses. À luz disso, o continente africano consta como um forte e importante parceiro econômico dos chineses no comércio internacional, visando uma relação benéfica para os dois lados, mesmo diante de algumas críticas que serão tratadas a frente.

 

O Gigante Africano

            A África, assim como os demais continentes, detém sua própria historiografia que a aponta como o berço da civilização humana. Nesse sentido, negar a importância do continente para os diversos assuntos comuns à comunidade internacional é um erro, estando entre eles a participação do continente no comércio internacional.

 

À luz disso, as primeiras organizações humanas surgiram por volta do oitavo milênio antes da Era Cristã, tendo ênfase os povos do norte, leia-se Egito e Kush, e da porção oriental, como Gana, Mali e Songai. Essas civilizações já figuravam importantes papéis dentro do comércio de suas épocas, sendo as principais mercadorias recursos básicos para as demais sociedades, como ouro e sal. O Reino do Egito, por exemplo, se consolidou como celeiro para o mundo antigo, na medida em que os egípcios dominaram a tecnologia da irrigação, a qual os permitiu ampliar suas colheitas, baseados nos sistemas de cheias do Nilo. Tal fato permitiu ao reino atuar como refúgio para as grandes secas que ocorreram no Oriente Médio, o que gerou ciclos de crescimento econômico positivos para o Egito, que se beneficiou por ter grandes contingentes de mercadoria num momento de escassez. Ademais, outros reinos tiveram proeminência na África durante esse período, como o Reino de Kush, notável pelas minas de ouro e pedras preciosas e Cartago no norte da África, que rivalizou com Roma pelo domínio dos entrepostos comerciais, questão que culminou nas Guerras Púnicas e o sucessivo domínio romano na região.

 

            Diante do exposto, entende-se que a África sempre teve potencial para participar do comércio entre as nações, entretanto este foi visto como oportunidade de enriquecimento por potências estrangeiras. Dessa forma, muitos impérios dominaram regiões do continente visando sua exploração e controle, como a ocupação muçulmana no norte e a presença portuguesa nas feitorias -  grandes armazéns espalhados pela região costeira incumbidos de acumular metais preciosos e especiarias. No entanto, o comércio entre europeus e africanos não se resumiu apenas a metais, especiarias e outros produtos, como rum e tabaco, mas abrangeu também a venda de africanos escravizados de guerra ou por dívida para mercadores portugueses e ingleses, fato que configurou o Tráfico Negreiro para as Américas e também o Comércio Triangular para o Caribe.

 

            Diante dessas trocas, a África foi gradualmente aderida ao sistema de comércio internacional da época, de forma involuntária e pautada pelos interesses das potências europeias do período. Esse cenário continuou do século XVI até o XIX, e foi responsável por imensos lucros aos mercadores que o capitanearam sob jurisdição das coroas. Como exemplo, pode-se citar o caso português, que realizaram cerca de 9,200 viagens à África para trazer escravos durante todo o período acima - contabilizando, inclusive, um total de 400 mil africanos trazidos para o Brasil. Todavia, esse processo apenas intensificou a exploração do continente e instigou conflitos entre os europeus e povoados africanos costeiros a fim de capturarem mais africanos para serem vendidos.

 

Depois de séculos de intenso fluxo transatlântico, a prática do tráfico passou a ser proibida, porém, isso não protegeu a África dos interesses externos, uma vez que o Imperialismo Europeu iniciou-se em 1875, com a Conferência de Berlim, e perpetuou até 1914. Esse novo modelo exploratório foi pautado na dominação forçada do continente e na extorsão de seus recursos naturais em favor da manutenção das economias europeias. Nesse contexto, as reservas africanas foram capturadas através da mineração intensiva de diamante e ouro com precárias redes de trabalho nas regiões da África do Sul e Costa do Ouro, além da concessão de direitos à exploração de petróleo e gás natural na Nigéria e em Angola por meio da influência de empresas estrangeiras.

 

            Com o fim desse modelo predatório de dominação, ocorreu uma onda de movimentos pró-independência dessas colônias, chamado de “Renascimento Africano”. Se anteriormente os domínios europeus eram obrigados a comercializarem apenas com a metrópole, agora buscavam pela ruptura total desse sistema. Nesse cenário, Estados Unidos e União Soviética, passaram a disputar e influenciar essas independências, ainda com o apoio de países como a China, e esse foi o cenário que desencadeou a retomada das relações Sino-africanas que potencializam o renascimento econômico da África.

 

            Entretanto, essas sucessivas dominações deixaram inúmeros problemas sociais que atingem a esfera econômica, como uma população pauperizada de 1,4 bilhão de pessoas, que vivem em áreas ricas em recursos naturais. Nesse sentido, o apoio internacional à resolução dessa problemática é de suma importância para ampliar o desenvolvimento dos seus 53 países. Assim, a postura da China, aliada aos demais membros do BRICS, sobretudo Brasil, Índia e Rússia, intensificou essa integração, já que o comércio dos países africanos com a China passou de 1,38 bilhões para 95,57 bilhões de dólares durante o período de 1992 e 2008. Ademais, o comércio dos BRICS com a África passou de 6,3 bilhões para 185 bilhões de dólares no mesmo período. Com isso, fica evidente que a participação desses países, especialmente da China, é indispensável para a integração econômica desses Estados.

 

 

A Integração ao Comércio Internacional e a Importância para a África

            Diante do exposto, a China figura-se atualmente como um grande fornecedor de investimentos, projetos e auxílios a esses Estados. Assim, é importante realizar uma análise sobre o impacto sortido dessas ações nas economias dos países que as receberam, a fim de elucidar a importância e relevância dessas medidas para a integração económica da África no Comércio Internacional. Dessa forma, os aportes financeiros foram ampliadas a partir do ano 2000, em que a China estabeleceu, junto às lideranças africanas, o Fórum de Cooperação China-África (Focac) que, a cada três anos, se reúne para debater e discutir metas de desenvolvimento dos países envolvidos, contando com a financiamento chinês para diversas obras de infraestrutura segundo os interesses de seus receptores. Assim, a somatória atual dos investimentos feitos pela China até a década de 2010 chegaram a média de 1,9 bilhões de dólares anuais.

 

            Esses investimentos foram direcionados a diferentes áreas de atuação, como infraestrutura, a indústria bélica, os setores de comunicação, indústrias farmacêuticas e áreas de extração e manutenção de commodities. Como exemplo, memora-se a visão que o ex-presidente da Zâmbia, Levy Mwanawasa, tinha da China como forte credora de auxílios à projeção africana, frente às críticas do ocidente sobre a postura política desses Estados - os quais eram vistos como periféricos pelo ocidente. Quanto aos investimentos diretos no país, estão a ferrovia Tazara, que liga Tanzânia a Zâmbia, e a Zona Econômica e Comercial Zâmbia-China, que abarcou mais de 900 milhões de dólares investidos na mineração de metais importantes para o desenvolvimento industrial e que gerou 60 mil empregos.

 

            Ademais, acordos bilaterais foram firmados entre a China e países como Líbia, Angola, Congo e Sudão para facilitar o comércio do petróleo africano no mercado chinês. As quantias exportadas por esses países à China somam mais que 30% de todo o petróleo que chega no parceiro asiático. Além disso, para amortecer o forte crescimento da indústria chinesa, Pequim tem investido em infraestruturas que facilitam o acesso a essas mercadorias, como o oleoduto no Quênia que viabiliza o escoamento dos barris produzidos no Sudão para o Oceano Índico. Como sequência do projeto da Nova Rota da Seda, os chineses estão ampliando e garantido o acesso a direitos de extração de urânio e petróleo no Níger, país que ainda luta contra as amarras francesas à sua soberania econômica.

 

            Sob esse prisma, esses investimentos figuram como importantes meios pelos quais a África tem contornando o estigma de dominação e imposição do sistema para ser um importante ator no Comércio Internacional. Especialmente ao relacionar com os conflitos que decorrem no globo, como a Guerra entre Rússia e Ucrânia, os países africanos despontam como potenciais fornecedores de petróleo, gás natural e carvão para as nações europeias. Da mesma forma, figuram como importantes mercados de minerais importantes para inúmeras cadeias globais de valor.

 

            Nesse cenário, uma das consequências para o comércio entre esses mercados foi o seu crescimento de 1,3 bilhões de dólares, em 1992, para 174 bilhões em 2014. Essa relação pode ser analisada nos números percentuais de exportação dos produtos chineses para a África, que já somam 4,2%, e dos recursos importados para a China, que somam 4,8%. Todavia, um dos problemas levantados pela comunidade internacional é a balança comercial deficitária dos países africanos frente aos investimentos chineses, ou seja, essa balança notabiliza a dependência de algumas economias africanas frente ao mercado chinês.

 

            Outro ponto questionado pelos países ocidentais é a forte presença dos bancos chineses na África, como o Exim Bank, o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e o Banco de Desenvolvimento Agrícola da China. Para se ter ideia, no ano de 2019, o CDB fez, ao todo, um empréstimo de US$5,4 bilhões de dólares a diversos países africanos. Todas essas instituições concedem benefícios aos países que contraem empréstimos, uma vez que são menos rígidos que instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Porém, mesmo que os financiamentos chineses sejam menos rígidos, muitos apontam para o endividamento de países africanos como uma estratégia usada pela China para aumentar a dependência econômica, a qual não pode ser descartada. No entanto, essas alegações são negadas por Pequim, que assegura que suas relações com o continente africano são de cooperação, a fim de seguir os princípios da política externa chinesa de mútua sobrevivência e independência.

 

Conclusão

            Diante dos dados da análise prestada no texto, pode-se aferir que a China tem importante relevância sobre as dinâmicas comerciais do continente africano, sobretudo em sua integração ao Comércio Internacional. Com isso, mesmo diante de acusações sobre as reais intenções chinesas no território, os empreendimentos têm impactado positivamente as economias dos Estados envolvidos na medida em que os recursos naturais são devidamente explorados.

 

            Sendo assim, a parceria China-África tem potencializado não apenas as dinâmicas de comércio entre esses atores, mas em todos os pólos do globo, haja vista o crescente interesse de Estados por recursos e matérias-primas. Portanto, o Comércio Internacional torna-se mais maleável na medida em que novos atores entram no sistema e viabilizam maiores integrações entre diversas e diferentes áreas do planeta.


Referências



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IPEA - BRICS e África: A grande Incógnita Disponível em:

 

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