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Fatos! - O comércio eletrônico está transformando o comércio internacional.



O comércio eletrônico transfronteiriço vem crescendo de forma expressiva desde 2010, impulsionado pela democratização do acesso à internet. No Brasil, o mercado transfronteiriço representa cerca de 21% do total do comércio eletrônico no país, com valor estimado em US$4,8 bilhões em 2021. Os sites mais visitados para compras on-line são AliExpress, Wish, Amazon, Gearbest e eBay, de acordo com o Relatório Neotrust de 2020.


Esse negócio é desafiador, pois exige a adaptação dos produtos e marketing às necessidades dos consumidores de cada país, a compreensão das leis de importação e impostos, e a logística eficiente. A logística é a principal barreira ao crescimento do comércio eletrônico transfronteiriço, tanto para empresas quanto para consumidores.


A respeito da logística no comércio eletrônico transfronteiriço no Brasil, é crucial considerar o período de transporte internacional, somado aos procedimentos internos de liberação das mercadorias e sua distribuição pelos Correios. Essa conjunção de fatores resulta em prazos de entrega prolongados, sendo um dos principais motivos que afastam alguns consumidores dessa modalidade. Para contornar essa questão, gigantes do setor têm investido de forma crescente na aprimoração de suas operações logísticas.


Um exemplo notável foi o AliExpress em 2021, que implementou um sistema logístico próprio envolvendo o fretamento de quatro voos semanais da China para o Brasil, como reportou o portal Infomoney. Ademais, ao optar pelo método de envio "AliExpress Direct", a Cainiao identifica distintas compras do usuário e as consolida em um único pacote nos centros de distribuição, promovendo uma integração entre vendedores de diferentes países para aprimorar a experiência do cliente.


A pandemia de Covid-19 teve um impacto significativo no comércio internacional, especialmente no transporte de mercadorias. Enquanto algumas empresas optam por transporte aéreo para melhorar a experiência do cliente, mais de 80% das mercadorias no mundo são enviadas por via marítima, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. A pandemia ressaltou a importância crucial do comércio marítimo de contêineres para a economia global, impactando diretamente nos preços finais dos produtos.


Além do transporte marítimo, os efeitos da pandemia e os aumentos nos preços dos combustíveis também elevaram os custos do frete aéreo. A guerra entre Rússia e Ucrânia complicou ainda mais a situação ao afetar o espaço aéreo da região e a operação de voos.



 
 
 

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